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Bancários não aceitam proposta podem deflagrar greve na terça

Data da notícia: 2016-09-01 10:50:42
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(Da Redação) Não teve jeito! Os banqueiros, na quinta e última mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo, na última terça-feira (30), confirmaram a tendência nefasta de negar todas as reivindicações dos trabalhadores e, novamente, oferecer um índice abaixo da inflação do período e com o malfadado abono como forma de 'cala a boca'.

Assim, os bancos, que lucraram R$ 29,7 bilhões somente nos primeiros seis meses deste ano, encerraram as negociações da Campanha Nacional Unificada 2016 e a proposta global apresentada volta a soar com um acinte à categoria.

O aumento salarial proposto pelos bancos foi de 6,5%, o que representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) retoma, assim, política de reajuste rebaixado ? que nos anos 1990 trouxe grandes perdas à categoria.

Também ofereceram o pagamento de uma parcela de R$ 3 mil de abono, que não reflete em férias, 13º, FGTS, VA, VR, auxílios e previdência. As regras para a PLR continuariam as mesmas de 2015. O vale-cultura será extinto a partir de dezembro.

A proposta também não traz nada sobre proteção aos empregos, melhores condições de trabalho, mais saúde, segurança, fim da desigualdade entre homens e mulheres, vale-refeição durante a licença-maternidade. O único avanço refere-se à adoção da licença-maternidade de 20 dias a partir de janeiro de 2017.

O Comando Nacional orientou que os sindicatos promovam assembleias para rejeitar as propostas patronais, e o Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB-RO) vai realizar a assembleia geral nesta quinta-feira, com primeira convocação às 17h30 e segunda às 18 horas, na sede da entidade, em Porto Velho.

"Portanto, bancário, se você não quer índice de reajuste abaixo da inflação, não quer ficar sem o vale-cultura, não quer PLR desvalorizada e almeja melhores condições de trabalho, fim do assédio moral e mais segurança dentro e fora das agências, mais contratações para diminuir a sobrecarga de trabalho e o consequente adoecimento do trabalhador, venha para a assembleia geral e vamos dizer 'não' para essa proposta indecente dos banqueiros, pois eles têm totais condições de atender às nossas reivindicações sem pestanejar", provocou José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.

Caso os bancários confirmem o 'não' para as propostas oferecidas pelos bancos, começa a greve nacional dos bancários a partir da próxima terça-feira, dia 6 de setembro. Com informações da Assessoria.

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